ALGUNS EXERCÍCIOS FORAM FÁCEIS NO COMEÇO, E OUTROS ME OFERECERAM ALGUNS DESAFIOS

“Eu já fiz 15 jogos e estou gostando muito. Alguns exercícios foram fáceis no começo, e outros me ofereceram alguns desafios, principalmente para memória e rapidez. Para mim, estes são os mais interessantes. O nível de dificuldade vai aumentando… Já nos desafios de visão espacial, eu não me saí muito bem. Vou praticar mais..”

 

Yann Walter, jornalista, 37 anos

ESTOU MUITO FELIZ DE TER OS APLICATIVOS DO SUPERA ONLINE EM MEU IPAD

Estou muito feliz de ter os aplicativos do SUPERA Online em meu Ipad. Hoje estou em Paris e posso acessar os jogos. Este treinamento, me permitiu fazer uma viagem sozinha. Eu sou a prova do quanto o SUPERA Online pode nos ajudar e sempre indico para a terceira idade”

 

Maria Elisa Alves de Lima, 71 anos, aposentada

É possível simular um sorriso sincero?

O sorriso é próprio do homem, podemos dizer. No entanto, embora ele traduza nosso caráter humano e sincero, alguns sorrisos às vezes soam falsos. Você sabe por que? Porque, como fez uma equipe de cientistas americanos e europeus, podemos reproduzir “em miniatura” o sorriso de uma pessoa. Micro contrações invisíveis dos músculos de nossa face atestam a autenticidade – ou não – do nosso sorriso…

Em uma conversa, em qualquer situação que seja, muitas vezes somos levados a sorrir e acabamos recebendo um sorriso de volta. Nosso sorriso e o sorriso do interlocutor pode ser sincero ou, ao contrário, demonstrar tédio ou até raiva, no pior dos casos. Desta forma, o sorriso pode traduzir uma grande variedade de sentimentos. Pesquisadores da Universidade de Wisconsin nos EUA e da Universidade de Genebra (Suíça) fizeram pesquisas com resultados muito claros: eles miniaturizaram os sorrisos de diferentes pessoas e estudaram as micro contrações invisíveis dos músculos envolvidos.

Um sorriso expressa uma emoção positiva real, ou seja, não uma situação inventada ou imaginada. De alguma forma, a pessoa que recebe o sorriso o interpreta. Na realidade, ativamos o mesmo conjunto de músculos que a pessoa que está diante de nós. Para entender o que o outro está sentindo, ou percebemos internamente estas micro contrações, ou nosso cérebro envia aos músculos um comando que nos dá acesso a esta informação.  A teoria se baseia principalmente na descoberta de neurônios espelhos (1990), ou seja, neurônios que se ativam de modo idêntico após terem visto uma pessoa fazer uma ação e quando nós mesmos fazemos esta ação.

Os pesquisadores destacaram este mecanismo projetando para 31 pessoas vídeos de 2 segundos mostrando avatares esboçando diferentes sorrisos segundo os músculos faciais envolvidos. Quando as faces eram mostradas aos participantes, os cientistas observavam a contração de cada um dos músculos faciais dos participantes. Paralelamente, o participante dizia se o sorriso que ele estava vendo era autêntico ou não.

Conclusão: eles faziam um movimento muscular “mimético”, ou seja, que imitava o dos avatares em vídeo. Quando as micro contrações eram intensas o sorriso era considerado mais autêntico, envolvendo a maior parte dos músculos faciais.

Fica a pergunta: podemos simular um sorriso sincero? Potencialmente sim, se ele ativa todos os músculos da face, mas isso sem considerar outros fatores (como a postura da pessoa e a cor da pela dela no momento). Felizmente, agora sabemos que não é tão fácil assim fingir um sorriso.

Source : S. Korb et al., The perception and mimicry of facial movements predict judgments of smile authenticity, PloS ONE

Como seu cérebro se comporta em grupos?

Estudo recente da neurociência mostrou que estar inserido em um grupo implica, para cada um de seus membros, na mudança de suas próprias referências morais e crenças.

Os grupos causam transformações sociais, significativas, que um indivíduo isolado não seria capaz de conseguir. Mas pertencer a uma turma também pode ter efeitos nefastos: fazer parte de um grupo torna seus membros potencialmente mais agressivos em comparação aos que não fazem parte dele.

Apesar de o gênero humano apreciar a igualdade e a ética, e condenar a violência na maior parte das circunstâncias, as prioridades de cada um mudam quando eles pertencem a um grupo. Existe o “nós” e existe o “eles”. É o que afirma Rebecca Saxe, professora de neurociências cognitivas do MIT (Massachussetts).

Segundo a pesquisadora, um grupo de pessoas é mais suscetível a cometer atos que podem ir contra os valores e a moral individual de seus membros. Não é raro ver pessoas normalmente equilibradas cometerem atos de violência – inclusive física – como nos casos de roubo e vandalismo, quando estão em grupo. Em resumo, comportamentos e atitudes que normalmente qualquer pessoa condenaria em situações normais.

Podemos nos perguntar, então, quais fatores contribuem para esta transformação. Primeiramente, podemos considerar o anonimato: cada pessoa se sente menos visível no grupo e acredita que a possibilidade de ser flagrada é menor. Depois, existe o fato de que as pessoas se sentem menos responsáveis em atos coletivos. Existe uma forma de irresponsabilidade quando se faz parte de um grupo.

Por fim, existe um terceiro fator a ser levado em conta na dinâmica do grupo e que foi estudado pela equipe da neurocientista Saxe: as pessoas perdem contato com suas crenças e sua própria moral. De repente, elas começam a fazer coisas que habitualmente reprovariam moralmente.

Atividade cerebral em grupos
Graças a estes trabalhos, publicados na revista NeuroImage, os cientistas demonstraram que a atividade cerebral do córtex pré-frontal médio se modifica quando ele começa a fazer parte e um grupo, como em um time de futebol, por exemplo. A atividade cerebral orientada para suas próprias ações é diminuída. Além disso, em uma competição coletiva, as pessoas seriam inclusive mais capazes de machucar seus adversários do que aquelas cuja atividade cerebral não foi reduzida da mesma forma. E ainda mais impressionante: esta diminuição da atividade pré-frontral pode permanecer por algum tempo após a competição.

Este estudo permite ainda compreender os mecanismos adotados por grupos, e identificar que tipo de pessoa pode se sentir “perdida” nestes casos. Finalmente, este estudo retoma – com uma dimensão neurocognitiva – os trabalhos de Gustave Lebon e sua “Psicologia dos loucos” (1895) que já havia identificado a irresponsabilidade e o contagio das ações entre os membros de um grupo.

Fonte: M. Cikara, A.C. Jenkins, N. Dufour, R. Saxe. Reduced self-referential neural response during intergroup competition predicts competitor harm.NeuroImage, 2014; 96: 36 DOI: 10.1016/j.neuroimage.2014.03.080

QUAIS SÃO OS REQUISITOS DE SISTEMA MÍNIMOS PARA A UTILIZAÇÃO DO SUPERA ONLINE?

• Sistema operacional: Windows XP, Windows Vista, Windows 7, Windows 8; Mac OS X; Linux;
• Browser: Internet Explorer 7.x ou superior; Firefox 3.x ou superior, Google Chrome, Safari ou Opera;
• Flash: versão 10 ou superior;
• RAM: no mínimo 512 MB;
• Processador: 1 GHz ou superior;
• Resolução de tela mínima recomendada: 1024×768 com 32 bits de cor;
• Placa de som: 16 bits;
• Conexão com a Internet de 256 kbps ou superior.

POSSO GANHAR UMA ASSINATURA GRATUITA PARA EXPERIMENTAR O SUPERA ONLINE?

É claro que sim! Oferecemos uma assinatura gratuita por 24 horas para qualquer usuário que se cadastrar no Supera Online. No momento do cadastro, apenas alguns dados pessoais para a avaliação do seu desempenho serão necessários – não precisa fornecer nenhum número de cartão de crédito. Você terá 24 horas para usar todos os serviços do Supera Online gratuitamente. Somente após esse período será necessário optar por uma assinatura paga para continuar seu programa de treinamento cognitivo.

O QUE MUDA NO CÉREBRO CONFORME ENVELHECEMOS?

Embora muitas pessoas comecem a reclamar de dificuldades cognitivas em torno dos 60 anos de idade, hoje é sabido que um declínio cognitivo progressivo tem início entre os 20 e 30 anos de idade – mas esse declínio acontece com ritmos e intensidades diferentes entre as pessoas, e a atividade mental é um forte fator de segurança, capaz de reduzir esse declínio. Uma das razões para o declínio é que o cérebro adulto passa por várias mudanças físicas, como o alargamento dos sulcos (dobras) na superfície do cérebro, redução do peso e volume do cérebro – provavelmente em conseqüência da perda de neurônios – e redução no tamanho de muitas áreas do córtex cerebral, sobretudo do hipocampo, responsável pela memória de curta duração. Além disso, distúrbios neurológicos como a doença de Alzheimer, a doença de Parkinson e acidentes vasculares cerebrais (AVCs) são mais comuns em pessoas com mais de 60 anos.

Se você tem notado mudanças cognitivas em você, deve consultar o seu médico. Um clínico geral pode indicar-lhe um neurologista para uma avaliação mais extensa. Por favor tenha em mente que as versões atuais dos nossos jogos não foram projetadas especificamente para usuários com lesões cerebrais ou distúrbios neurológicos. A boa notícia é que o cérebro é bastante resistente. Se fizermos o melhor possível para ficarmos saudáveis conforme envelhecemos, entre outras mantendo um alto grau de atividade mental, então diversas deficiências mentais pode ser adiadas, evitadas ou até mesmo revertidas.